
Em um dia marcado por forte volatilidade, a moeda norte-americana fechou em queda depois de bater em R$ 3,65. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira vendido a R$ 3,601, com queda de R$ 0,007 (-0,19%). Na terça, a cotação tinha encerrado no maior valor em 12 anos em meio a turbulências na economia chinesa.
No início do dia, a moeda americana operou em queda. Por volta das 9h20min, a cotação chegou a ficar em R$ 3,59. Nas horas seguintes, no entanto, o dólar subiu até atingir R$ 3,653 na máxima do dia, por volta das 11h20min. Depois das 15h, a cotação desacelerou, até encerrar próxima da estabilidade.
A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta de mais de 3% nesta quarta. A reação da bolsa brasileira foi amparada pela disparada das bolsas em Nova York e ganhos fortes de bancos brasileiros, após comissão no Congresso Nacional concluir aprovar aumento menor de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre instituições financeira.
O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subiu 3,35%, a 46.038 pontos, após tombo de 3,03% na véspera. Esta foi a maior alta diária desde dezembro de 2014, quando, no dia 17, a bolsa fechou em alta de 3,63%.
As bolsas nos Estados Unidos e na América Latina encerraram em alta nesta quarta-feira. A bolsa de Xangai caiu 1,5%, apesar de o governo chinês ter cortado os juros da segunda maior economia do planeta.
As principais bolsas da Europa fecharam em queda, mas o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, subiu 3,95%, a maior alta em quatro anos, impulsionando a Bolsa de Valores de São Paulo, que subiu 3,35% na maior valorização diária do ano.
A expectativa de que a instabilidade na China faça banco central norte-americano adiar o aumento dos juros nos Estados Unidos animou os investidores internacionais. Juros mais baixos nos países desenvolvidos desestimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, para economias avançadas.