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A taxa de desemprego nacional atingiu 10,2% no período entre dezembro e fevereiro, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Pela primeira vez, o índice da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua) chegou a dois dígitos e é o maior da série histórica, que começou em 2012.
Com o resultado, a população brasileira desempregada atingiu 10,4 milhões de pessoas em fevereiro. É como se quase toda a população gaúcha – 11,2 milhões, de acordo com o IBGE – estivesse desempregada.
O número de desempregados divulgado nesta quarta-feira representa aumento de 13,8% (mais 1,3 milhão de pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e alta de 40,1% (mais 3 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2015.
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A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.934 no trimestre até fevereiro de 2016. O resultado representa queda de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já a massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 171,3 bilhões no trimestre até fevereiro, queda de 4,7% ante igual período do ano anterior.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa substitui a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
*Zero Hora com informações do Estadão Conteúdo