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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, nesta quarta-feira, por unanimidade, a compra do HSBC Brasil pelo Bradesco, mediante condições acordadas – incluindo restrição para o Bradesco comprar outras instituições financeiras no país nos próximos 30 meses. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Em seu voto, o relator do caso no Cade, conselheiro João Paulo de Resende, explicou ter incluído a restrição no Acordo em Controle de Concentração (ACC) para fazer frente ao impacto da operação no grau de concentração do setor bancário. Resende disse, porém, que existem algumas exceções ao veto, como a de uma eventual determinação do Banco Central.
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O plenário do Cade também manteve as recomendações de restrições apontadas anteriormente pela superintendência-geral do órgão, envolvendo medidas de comunicação e transparência, treinamentos dos servidores bancários, indicadores de qualidade dos serviços e compliance.
Segundo Resende, uma das principais preocupações do Cade foi garantir que os clientes do HSBC tenham mais facilidade para eventualmente migrar de banco, caso não queiram seguir com o Bradesco.
A operação entre Bradesco e HSBC Brasil foi anunciada em agosto do ano passado por US$ 5,2 bilhões.