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A taxa de desemprego do país atingiu 11,2% no trimestre encerrado em maio, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Com o resultado, a população desocupada chegou a 11,4 milhões de pessoas. O dado integra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Em igual período do ano passado, o índice estava em 8,1%. Já no trimestre entre dezembro de 2015 e o último mês de fevereiro, havia ficado em 10,2%.
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O resultado divulgado nesta quarta-feira, igual ao do trimestre encerrado em abril, é o mais alto da série histórica, iniciada em março de 2012. Conforme o IBGE, a população ocupada (90,8 milhões de pessoas) manteve-se estável em relação a fevereiro de 2016. Já na comparação com maio de 2015, houve recuo de 1,4%, ou seja, menos 1,2 milhão de pessoas.
Além disso, os empregos com carteira assinada no setor privado apresentaram queda de 1,2% em relação a fevereiro. No confronto com maio do ano passado, o recuo foi de 4,2%.
O IBGE também informou que o rendimento médio habitual dos trabalhadores ficou em R$ 1.982 no trimestre encerrado em maio. A quantia indica queda na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 2.037) e avanço ante o trimestre anterior (R$ 1.972).
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa substitui a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
*Zero Hora com agências