
Em junho, o setor industrial registrou expansão, em relação ao mesmo mês do ano passado, em oito dos 15 locais que integram a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgada nesta terça-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Espírito Santo (10%) teve o crescimento mais intenso, puxado pelos avanços registrados nas indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados) e produtos alimentícios (bombons e chocolates em barras, açúcar cristal, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e massas alimentícias secas).
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Os demais resultados positivos foram em Ceará (4,3%), São Paulo (3,0%), Minas Gerais (2,9%), Rio Grande do Sul (2,1%), Paraná (0,5%), Goiás (0,4%) e Amazonas (0,1%). No total nacional, a indústria cresceu 0,5% nesse tipo de comparação.
A queda mais acentuada foi registrada pela Bahia (-10,9%), pressionada pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e óleos combustíveis) e de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre).
Também houve perdas na Região Nordeste (-5,1%), Pernambuco (-2,9%), Pará (-2,1%), Santa Catarina (-0,9%) e Rio de Janeiro (-0,1%). O IBGE ressalta, porém, que o mês de junho de 2017 teve 21 dias úteis, o equivalente a um dia útil a menos do que igual mês de 2016. Mato Grosso (0,0%) repetiu o patamar registrado em junho de 2016.
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