De acordo com a EgyptAir, viajavam 30 passageiros egípcios, 15 franceses, dois iraquianos, um britânico, um canadense, um belga, um português, um argelino, um sudanês, um chadiano, um saudita e um kuwaitiano.

Um avião da EgyptAir que seguia de Paris, na França, para o Cairo, no Egito, com 66 pessoas a bordo, desapareceu dos radares. A aeronave é procurada por equipes de resgate, anunciou nesta quinta-feira a companhia.
Segundo a EgyptAir, o voo MS804 decolou de Paris às 23h09min (18h09min em Brasília) em direção ao Cairo e "desapareceu dos radares" mais de três horas depois. O Airbus A320-232 transportava 56 passageiros (incluindo uma criança e dois bebês), sete membros da tripulação e três agentes de segurança.
- Nenhuma hipótese foi descartada - declarou o presidente francês, François Hollande, que evocou um "acidente" ou possível "ato terrorista".
A procuradoria de Paris abriu uma investigação para apurar as causas do acidente. O avião perdeu o contato às 2h45min do Cairo (21h45min de Brasília), quando já estava no território egípcio, sobre o Mediterrâneo, e voava a uma altitude de 37 mil pés (11 mil metros).
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Segundo o exército egípcio, aviões e navios militares de Grécia e Egito vasculham a zona no Mar Mediterrâneo onde o aparelho desapareceu, entre 30 e 40 milhas (48 e 64 km) ao norte da costa egípcia.
Ahmed Abdel, vice-presidente da holding proprietária da companhia, confirmou que as equipes de resgate já estão no local.
- O sol saiu há uma hora, de maneira que poderemos ter mais informações na próxima hora - afirmou Abdel à rede CNN, acrescentando que o avião não fez qualquer pedido de socorro.
O voo entre o aeroporto Charles de Gaulle e o Cairo dura normalmente quatro horas. Segundo o site Flightradar24, o Airbus A320-232 do voo MS804 foi entregue à companhia em 2003.
O presidente francês, Francois Hollande, conversou nesta quinta-feira com seu homólogo egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, para acertar uma estreita cooperação e esclarecer as circunstâncias do desaparecimento.
- Nenhuma hipótese é descartada - declarou o primeiro-ministro francês, Manuel Valls.
No mês de março, um voo da EgyptAir que seguia de Alexandria para o Cairo foi sequestrado e desviado para Chipre por um homem que queria se reunir com a ex-mulher. O sequestrador se entregou seis horas depois sem deixar vítimas.
Em outubro de 2015, o grupo jihadista Estado Islâmico reivindicou a derrubada de um voo charter de uma companhia russa que retornava com turistas da cidade de Sharm el-Sheikh, matando as 224 pessoas a bordo.
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