
As autoridades americanas estão investigando o crime na boate Pulse, em Orlando, como um suposto ato terrorista. Um atirador invadiu a casa noturna na madrugada deste domingo, matando pelo menos 50 pessoas e deixando 53 feridas. O FBI, que assumiu o caso, diz que o suspeito, morto pela polícia, pode ter "inclinação" pelo o terrorismo islâmico.
O incidente na boate, localizada no centro de Orlando, começou por volta no início da madrugada. Segundo testemunhas, um homem abriu fogo com uma arma automática.
- Por volta das 2h, alguém começou a atirar. As pessoas se jogaram no chão - contou um dos clientes, Ricardo Negron, à Sky News. A testemunha disse ter ouvido disparos contínuos por quase um minuto, embora tenha parecido muito mais.
A testemunha Christopher Hanson disse que ouviu fortes barulhos de disparos:
- Não vi os atiradores, apenas corpos caindo quando eu pedia bebida no bar. Caí e fui me arrastando até o lado de fora. As pessoas tentavam escapar - descreveu à rede de TV CNN, acrescentando que "havia sangue por todos os lados".
Rosie Feba estava com uma amiga quando os disparos começaram:
- Ela me disse que alguém estava atirando. Todo mundo se jogou no chão. Disse a ela que não acreditava, achei que fosse parte da música, até que vi fogo saindo da arma - relatou ao jornal Orlando Sentinel.
Este foi o segundo ataque na cidade em pouco mais de 24 horas, depois que a cantora Christina Grimmie, ex-participante do programa de TV "The Voice", foi morta, sexta-feira, por um homem que a atacou após um show. O teatro onde Christina morreu fica a seis quilômetros da boate Pulse.
*AFP