Léo Gerchmann
O especialista em inteligência André Luís Woloszyn, que já integrou os quadros da antiga SAE (atual Abin, a Agência Brasileira de Inteligência), especializou-se em terrorismo internacional na Escola Superior de Guerra (ESG) e dá consultoria para o próprio governo e para o Congresso. Afastado das obrigações formais de quem integra a inteligência, Woloszyn fica à vontade para indicar eventuais problemas e recomendar cuidados. No caso específico do atentado em Nice, ele faz um alerta: os serviços de segurança brasileiros estão centrados no Rio de Janeiro. Caso ocorra algum tipo de atentado, sendo no Rio ou em outra cidade do país, "as manchetes dos jornais dirão que foi nas Olimpíadas". Em razão da alta conflagração política brasileira e de outros elementos, o analista de assuntos estratégicos, que integra o núcleo de estudos de segurança da Fundação Escola de de Sociologia e Política de São Paulo, considera preocupante a situação. Leia entrevista concedida a Zero Hora na tarde desta sexta-feira: