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Colômbia

Farc pretendem levar adiante processo de paz, afirma líder da guerrilha

Em referendo, 50,21% dos colombianos votaram contra, enquanto 49,78% defenderam o acordo entre o grupo rebelde e o governo

AFP

O chefe da guerrilha das Farc, Timoleón Jiménez, abriu nesta segunda-feira a possibilidade de retificar o acordo de paz rejeitado – em uma votação apertada – no referendo de domingo na Colômbia.

– Estamos analisando com calma os resultados para prosseguir, porque isso não significa que a batalha pela paz tenha sido perdida – declarou Jiménez, também conhecido como Timochenko, à rádio W a partir de Havana, sede por quase quatro anos das negociações de paz.

O líder rebelde declarou que, embora o "Não" tenha vencido nas votações, as Farc "projetarão iniciativas" para levar "este processo adiante".

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Timochenko destacou que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo de Juan Manuel Santos seguem comprometidos no "mesmo objetivo" de resolver um conflito de 52 anos que deixa milhões de vítimas entre mortos, desaparecidos e deslocados.

Santos e Timochenko assinaram o acordo de paz há oito dias em Cartagena, norte da Colômbia, e esperavam uma vitória do "Sim" para iniciar a implementação dos convênios, que basicamente apontam que os rebeldes deixem as armas e se tornem um partido político.

No entanto, 50,21% dos colombianos votaram contra, enquanto 49,78% defenderam o acordo, em um processo que teve uma abstenção de 62%.


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