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Reação aos protestos

Militares ocuparão empresas que aderirem à greve na Venezuela, afirma líder chavista

Em um programa de TV, Diosdado Cabello disse que recebeu o apoio do presidente Nicolás Maduro para a medida

AFP

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (à esquerda), e líder chavista, Diosdado Cabello

Diosdado Cabello, o segundo principal líder do chavismo na Venezuela, afirmou na quarta-feira que as Forças Armadas e os trabalhadores ocuparão as empresas que aderirem à greve geral convocada pela oposição contra o governo do presidente Nicolás Maduro.

– Conversei com o presidente: empresa que parar, será empresa tomada pelos trabalhadores e pelas Forças Armadas – disse Cabello, deputado e presidente do partido socialista, em seu programa de TV.

Após os protestos da quarta-feira, em todo o país, os principais líderes da oposição – reunidos na Mesa da Unidade Democrática (MUD) – convocaram uma greve geral de 12 horas para a próxima sexta-feira.

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A oposição anunciou ainda que o Parlamento declarará Maduro em "abandono do cargo" e o "notificará" em uma passeata ao Palácio Presidencial de Miraflores, no dia 3 de novembro.

– Não há mais volta, vamos ver como ficam as coisas. Aqui não vamos permitir tumulto e você decidirá, senhor empresário, se segue com estes loucos ou trabalha com o governo por esta pátria – desafiou Cabello.

A Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) declarou sua "lealdade incondicional" a Maduro.


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