AFP
O presidente do Equador, Lenín Moreno, decretou, nesta quinta-feira (3), a retirada de todas as funções de seu vice-presidente, Jorge Glas, na primeira crise registrada em seu governo. No poder desde 24 de maio, Moreno retirou, mediante decreto, as responsabilidades de seu companheiro de chapa, após as severas críticas lançadas por ele na véspera.
"Derrogue o decreto (...), retirando assim todas as funções atribuídas ao vice-presidente da República", assinala o texto.
No entanto, a decisão não implica na destituição de Glas, que enfrenta uma onda de acusações de corrupção por parte de opositores, incluindo sua suposta relação com o caso Odebrecht. Vice-presidente desde 2013, Glas publicou, na quarta-feira (2), uma dura carta com uma longa lista de reprovações contra Moreno, alinhando-se com o ex-presidente Rafael Correa na briga que fissura o governo.
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