O Brasil condenou neste sábado o julgamento político sumário do presidente paraguaio Fernando Lugo, dizendo que seu direito de defesa não foi bem garantido.
"O governo brasileiro condena o rito sumário de destituição do presidente do Paraguai decidido dia 22 de junho, em que não foi adequadamente assegurado o amplo direito de defesa" e "considera que o procedimento adotado compromete o pilar fundamental da democracia, condição essencial para a integração regional", disse o Ministério das Relações Exteriores em breve comunicado.
Confira a nota completa divulgada pelo Itamaraty na noite deste sábado:
O Governo brasileiro condena o rito sumário de destituição do mandatário do Paraguai, decidido em 22 de junho último, em que não foi adequadamente assegurado o amplo direito de defesa. O Brasil considera que o procedimento adotado compromete pilar fundamental da democracia, condição essencial para a integração regional.
Medidas a serem aplicadas em decorrência da ruptura da ordem democrática no Paraguai estão sendo avaliadas com os parceiros do MERCOSUL e da UNASUL, à luz de compromissos no âmbito regional com a democracia.
O Governo brasileiro ressalta que não tomará medidas que prejudiquem o povo irmão do Paraguai.
O Brasil reafirma que a democracia foi conquistada com esforço e sacrifício pelos países da região e deve ser defendida sem hesitação.
O Embaixador do Brasil em Assunção está sendo chamado a Brasília para consultas.
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