Alguns exemplos de práticas ligadas à sustentabilidade e aplicadas no Estado serão mostradas na Rio+20, a partir desta quarta-feira. É o caso da empresa Estojo Cenografia, especializada em projetar espaços intercomunicados. Fará isso no Pier Mauá, para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
- Criamos o conceito em cima de pallet (estruturas de madeira). É um elemento desprezado que se tornou importante. Dentro do espaço, existem jogos interativos. É um contraste com a tecnologia - explica um dos sócios da empresa, Angelo Pereira, que foi ao Rio implementar o projeto.
O espaço conta com elementos como bancos, cadeiras e sofás feitos de materiais reciclados, como papelão. O diferencial, diz Ângelo, é a destinação do que é usado: se já no foi reciclado, ainda poderá ser.
Além de casos da iniciativa privada, como a fazenda Quinta da Estância, de Viamão, o governo do Estado terá um estande próprio, no Parque dos Atletas, para expor projetos como o RS Biodiversidade e a Colcha do Meio Ambiente. Ela foi iniciada por alunos de escolas estaduais na Semana do Meio Ambiente de 2011.
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) apresentará o Plano Ar, Clima e Energia (Pace-RS). Trata-se de um trabalho desenvolvido sobre qualidade do ar e mudanças climáticas. Ainda serão mostrados o zoneamento ecológico do Litoral Norte e o Estudo Integrado de Bacias Hidrográficas.
A prefeitura de Porto Alegre também mandará delegação ao Rio. Os enviados mostrarão iniciativas como o Projeto Integrado Sócio-Ambiental (Pisa), voltado à ampliação da capacidade de tratamento de esgotos da Capital.
Uma única escola gaúcha irá à Rio+20. É o Colégio Estadual 29 de Outubro, de Pontão, no norte do Estado. Os estudantes vão ajudar a escrever a "Carta das Crianças para a Terra".
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