
Uma amiga de Márcia Calixto Carnetti, 39 anos, que teve identidade preservada por segurança, disse a Zero Hora que Ênio Luiz Carnetti, 46 anos, perseguia a mulher no trabalho:
- Ele ficava na frente do trabalho, escondido, espiando. Ligava várias vezes. Era uma posse doentia.
As entrevistas tomadas pela Polícia Civil até o momento confirmam a versão da amiga. De acordo com o delegado Cléber dos Santos Lima, Ênio era um homem possessivo e ciumento:
- Ele ia no trabalho dela de surpresa, ligava três, quatro vezes por turno - relata o delegado.
O caso
Na quinta-feira de manhã, os corpos de Márcia e de seu filho, Matheus, foram encontrados mortos a facadas na casa da família na Zona Sul. A polícia tem como principal suspeito o pai, Ênio Luiz Carnetti, 46 anos. Ele está internado no HPS de Porto Alegre, sob guarda policial. Ênio, bioquímico do Estado, tentou se suicidar, jogando-se de um ponte na quarta-feira.
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