Em quatro dias, a chuva que caiu em Porto Alegre atingiu a média mensal de setembro. Somente nesta terça-feira, choveu na Capital o equivalente a 61% do esperado para o mês. Entre os estragos que acompanharam o temporal estão casas, ruas e escolas alagadas, árvores caídas e um trânsito caótico.
Desde segunda, os porto-alegrenses já sabiam que este seria um dia incomum. Segundo o coordenador da Defesa Civil no município, cel. Léo Antônio Bulling, houve em torno de 25 ocorrências de alagamentos em residências por todo o município.
- O temporal atingiu a cidade de maneira uniforme. As pessoas ficaram desalojadas momentaneamente, até o nível das águas baixarem - afirmou o coordenador.
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As cheias dos arroios desalojaram algumas famílias na zona sul da Capital. O caso mais problemático, de acordo com o Centro de Informações dos Bombeiros, aconteceu no Lami, na Estrada do Varejão, onde uma ponte ficou coberta pela água no início da tarde. A dificuldade de acesso à região fez com que alunos da Escola Estadual Genoveva da Costa Bernardes fossem liberados, informou a Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
Ainda, de acordo com a secretaria, outras três escolas estaduais não tiveram aulas em virtude da chuva nesta terça, duas devido a problemas de infiltração, e uma por alagamento.
Avenidas alagadas ficaram bloqueadas para evitar maiores problemas
Foto: Fernando Gomes
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou que apenas um posto de saúde não funcionou nesta terça-feira em virtude da chuva. A Unidade Morro dos Sargentos, localizada na Rua F, no bairro Serraria, ficou fechada pois as pessoas não tinham como acessar o local.
Foram registrados 105 pedidos para remoção de árvores e galhos pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam). Uma árvore caída bloqueou a Estrada Maria Altina, próximo da Estrada Costa Gama, na Zona Sul da Capital, por volta das 16h, e outra na Rua Costa com a Rua Itororó, no bairro Menino Deus, de manhã.
Em um dia com inúmeros transtornos no trânsito, na Rua Uirapuru, próximo à Avenida Antônio de Carvalho, aconteceu algo inusitado. Um Chevette foi parar em um buraco que se formou após a pista ceder. Segundo o dono do veículo, um cano de esgoto rompeu no subsolo e o piso ruiu, ainda durante a madrugada.
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