O PSDB do Rio Grande do Sul divulgou neste sábado, na Assembleia Legislativa, uma nota de desagravo à ex-governadora do Estado Yeda Crusius. Segundo o partido, o ato aconteceu após o arquivamento do processo contra a ex-governadora no Caso Rodin, que "apenas reforça a confiança que todos os tucanos depositaram na gestora que em apenas quatro anos promoveu transformações significativas a favor do Estado", segundo a nota.
No ato, Yeda agradeceu "o papel dos deputados (...) em sua defesa". Segundo ela, os colegas apresentaram "diuturnamente os argumentos que somente neste momento foram considerados para o arquivamento da representação".
O documento é assinado pelo presidente estadual do partido, Adilson Troca, pelo líder da bancada do partido na AL, Jorge Pozzobom, além de Micheli Petry (presidente da JPSDB-RS), Angêla Sarquiz (presidente do PSDB Mulher RS) e Gabriela Cruz (presidente da Tucanafro-RS).
Leia a nota de desagravo divulgada pelo PSDB neste sábado, na íntegra:
Os integrantes do PSDB sempre acreditaram na conduta irrepreensível da governadora Yeda Crusius. O arquivamento da representação criminal contra Yeda no caso Rodin apenas reforça a confiança que todos os tucanos depositaram na gestora que em apenas quatro anos promoveu transformações significativas a favor do Estado do Rio Grande do Sul.
Enquanto partidos políticos opositores ao projeto de desenvolvimento do PSDB no Estado, em especial o PT, tentavam desconstruir a imagem da governadora por meio de acusações - agora comprovadamente falsas -, o governo tucano trabalhava intensamente, recuperando as finanças públicas, reduzindo o déficit estrutural nas contas do Estado e conquistando a retomada da capacidade de investimentos Estado.
Todos sabemos que por consequência do déficit zero (governo que gasta o mesmo que arrecada), foram investidos em quatro anos R$ 4,7 bilhões em educação, saúde, segurança, infraestrutura, habitação, agricultura, irrigação e muitas outras áreas. Além disso, o governo de Yeda reduziu em 30% as despesas de custeio da estrutura administrativa e obteve o aval para operação de crédito de U$ 1,1 bilhão com o Banco Mundial (BIRD) para reestruturação de parte da dívida do Estado.
Cabe salientar que mesmo diante desses feitos a favor dos gaúchos, o PT e seus aliados seguiram na tarefa de desestabilizar politicamente a governadora Yeda. O processo que foi arquivado nada mais tinha do que bravatas de lideranças partidárias irresponsáveis, que de maneira inconsequente enganaram a opinião pública por motivações escusas.
Em suma: um barulho grosseiro, indigno e reles, levantado pelo PT na antevéspera das eleições. Lamentavelmente serviu para tirar o PSDB do governo do Estado, mas em nenhum momento convenceu a Justiça, que considerou imprestáveis como provas as pretensas alegações contra a governadora. O Ministério Público Federal manifestou-se pelo arquivamento do processo por concluir que não existiram indícios nem provas de fraude no Detran/RS, especialmente no período de 2007. O magistrado arrematou:
"Analisando os autos, verifico que razão assiste ao órgão ministerial, cujas razões adoto, por brevidade, como fundamento do presente decisum. Ante o exposto, determino o arquivamento do presente procedimento."