
Em Pelotas, o processo de licitação foi revogado porque a administração e o prédio são públicos, do próprio município. Mesmo assim, em 2012, ele foi aberto - e, depois, cancelado por causa de uma ação movida por uma empresa que não estava no concurso. Hoje, estuda-se a possibilidade de firmar um convênio entre o município, que adminsitra, e o Daer, para manter o cenário atual.
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- Estamos conversando com o Daer para ver a possibilidade de não haver licitação, visto que nossa empresa é pública, não visa lucro e está fazendo um bom trabalho - ressalta o diretor presidente da Empresa Municipal do Terminal Rodoviário de Pelotas, Ademir de Oliveira da Silva.
A qualificação de "bom trabalho" vem depois de um ranking preparado pela Agência Estadual de Regulação dos Serviços Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) em 2009, que coloca a rodoviária de Pelotas como a melhor do Estado. Na época, foram avaliados vários itens como acomodação (cadeiras, bancos), limpeza, papel higiênico no banheiro, fraldário, conforto do passageiro, atendimento, localização (se é perto das estradas e quão distante do Centro está), entre outros fatores. Mesmo com o título, Silva admite que há falhas na estrutura física do prédio que tem mais de 20 anos, como goteiras e pintura antiga. Os problemas, segundo ele, estariam sendo resolvidos.
Uma outra cidade em que houve revogação do processo de licitação foi Três Palmeiras, no norte do Estado. Mas aí foi um erro do Daer, que abriu a licitação, mas o contrato com a concessionária ainda estava em vigor.
* Zero Hora