Ao manter na prisão os doleiros envolvidos na Operação Lava-Jato, o Supremo Tribunal Federal (STF) foi avisado de que o esquema de contravenção vai além da corrupção política. As 6.620 páginas do inquérito a que ZH teve acesso expõem as vísceras de uma intrincada rede criminosa, que envolve empresas de fachada, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. O alvo não era Alberto Youssef, o doleiro que ganhou destaque por suas relações com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e com o deputado André Vargas (sem partido-PR), mas sim Carlos Habib Chater, um antigo frequentador da carceragem desde os anos 1990.
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