Mesmo com os esforços do pai, que peregrinou por mais de 100 quilômetros a pé, com uma cruz das costas, Pamily da Rosa, de um ano e quatro meses, morreu nesta quinta-feira, em Lajeado, no Vale do Taquari.
Alex da Rosa iniciou a caminhada rumo à Capital em outubro do ano passado, logo depois que a filha foi diagnosticada com uma doença rara e degenerativa, chamada de Atrofia Muscular Espinhal (AME). O objetivo do pedreiro era conseguir ajuda, humana ou divina, para a cura da filha.
Faltando apenas 15 quilômetros para chegar ao destino, Rosa foi obrigado a interromper a caminhada por causa de dores nos pés e nas pernas. Mesmo assim, à época, disse que não era uma desistência e que continuaria lutando pela vida de Pamily.
Após a peregrinação, conseguiu ajuda e a menina estava recebendo atendimento junto à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Lajeado. No entanto, a AME é uma doença degenerativa que não possui cura ou tratamento conhecidos.
Genética, já havia provocado a morte de outra filha de Alex, há mais de quatro anos, quando a menina tinha nove meses de vida. Ele e a mulher ainda possuem dois filhos, que são saudáveis.
ZH tentou falar com a família, mas não conseguiu contato. Segundo a Apae, Pamily foi velada durante o dia e enterrada no fim da tarde.
