O presidente americano, Barack Obama, aterrissou no Afeganistão neste domingo (25/05) em uma visita surpresa para homenagear os sacrifícios das tropas dos Estados Unidos na mais longa guerra já enfrentada pelo país.
Obama deixou a Casa Branca na noite de sábado e voou em segredo, chegando à base aérea de Bagram, cerca de 40 quilômetros ao norte de Cabul.
Esta visita ocorre um dia antes do Memorial Day, feriado nos Estados Unidos em homenagem aos ex-combatentes. Obama se reunirá com autoridades militares americanas e com representantes da sociedade civil.
Presidente do Afeganistão ignora Obama e rejeita encontro
Obama chega em meio a tensões entre Afeganistão e Estados Unidos, já que o presidente afegão, Hamid Karzai, se negou a assinar um acordo de segurança bilateral (BSA) para manter um contingente americano no país depois da retirada de 51.000 soldados da Otan antes do fim do ano.
O fim da permanência das tropas da coalizão suscita temores de uma nova onda de violência no Afeganistão, que enfrenta uma insurreição violenta dos talibãs que 12 anos de intervenção militar ocidental não conseguiram controlar.
Procurado pelo governo dos Estados Unidos, o presidente afegão recusou um convite para se reunir neste domingo com Obama, na Base Aérea de Bagram, na periferia de Cabul, segundo um funcionário americano.
O mesmo funcionário disse não ter ficado surpreso com a resposta negativa de Karzai, considerando-se a falta de tempo para preparar o encontro. Obama chegou ao Afeganistão em uma visita surpresa neste domingo.
- Não estávamos planejando uma reunião bilateral com o presidente Karzai ou uma viagem ao palácio, já que esta viagem se concentra em agradecer às nossas tropas - declarou o funcionário americano.
- Provavelmente, o presidente Obama terá uma conversa telefônica com o presidente Karzai nos próximos dias - acrescentou.
O presidente Obama saudou, da base aérea de Bagram, a "valentia" dos eleitores que votaram no leste da Ucrânia para eleger o novo presidente, "apesar das provocações e da violência".
- As eleições representam mais um passo importante nos esforços do governo ucraniano para unir o país - declarou Obama em um comunicado.
