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Um dos assaltantes de banco mais procurados do Rio Grande do Sul está preso desde as 2h da madrugada deste sábado no Presídio Central de Porto Alegre. Luciano Bischof Comper, 34 anos, foi transferido de Santa Catarina ainda na noite de sexta-feira, após ser preso em uma ação conjunta das Polícias Civis dos dois Estados e ter a prisão preventiva decretada.
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Investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) gaúcho desde março deste ano, Luciano - conhecido pelo apelido de Peru - foi detido ontem no bairro Ratones, em Florianópolis. Com a informação de que o foragido vivia em Jurerê Tradicional, as polícias catarinense e gaúcha traçaram um plano para detê-lo.
O preso era especialista em uma nova modalidade de roubo a banco que vem substituindo os ataques a caixa eletrônico, a explosão de cofres dentro das agências, além de ser suspeito de atua em quadrilhas de Santa Catarina e Paraná. Com 14 anos de ficha criminal, estava há dois meses foragido. Conforme as investigações apontaram, Luciano estaria sendo cotado por outras quadrilhas de assalto a banco.
- Os caixas eletrônicos já não têm tecnologia para suportar explosões. É inevitável que ocorra esse tipo de crime, afinal existem terminais em todo o lugar, é sinônimo de progresso inclusive. Com isso, os bancos diminuíram o montante de dinheiro nos caixas e passaram a guardar o volume maior nos cofres. Os criminosos, oportunistas, acabaram desenvolvendo novas técnicas como essa - observou, ontem, o titular da Delegacia de Roubos e Extorsões do Deic do Rio Grande do Sul, delegado Joel Wagner.
O criminoso é suspeito por dois roubos ocorridos neste ano em território gaúcho: em 3 de março, em União da Serra, e em 7 de abril, em Barros Cassal. Em 10 de março, foi apreendida uma carga de dinamite em Porto Alegre que pertenceria a Luciano, e um comparsa do assaltante foi preso. No mesmo dia, ele passou a ser considerado foragido, já que não retornou para a cadeia em Gravataí onde cumpria pena por roubo no regime semiaberto.
*Zero Hora