Juliana Gelatti
O satélite é pequeno, o lançamento foi quase do outro lado do mundo e poucas pessoas assistiram. O ingresso do Brasil em um novo patamar tecnológico, com o lançamento do santa-mariense NanoSatC-BR1, na quinta-feira, foi bem diferente do jogo entre Inglaterra e Uruguai na Copa do Mundo, por exemplo, que atraiu a atenção de milhões de pessoas no mesmo horário. Mas os efeitos desse fato ainda vão ser sentidos pela população. Em Santa Maria, a participação de profissionais e estudantes locais no primeiro nanossatélite do país a entrar em órbita projeta a cidade como referência no Estado e no país.
- O sentimento desse momento é que Santa Maria pode dizer: "sim, nós podemos". Nós podemos nos desenvolver, podemos construir coisas que vão ser referência no país. É para pararmos com esse complexo de vira-lata de que aqui não tem nada. Tem sim, tem um nanossatélite em órbita - opina o gestor do Santa Maria Tecnoparque, Cristiano da Silveira.