
O fluxo de água do Rio Uruguai começa a diminuir. Desde sábado de manhã, quando a vazão de água na hidroelétrica de Foz de Chapecó chegou ao pico, com 29.877 metros cúbicos por segundo, o fluxo caiu continuamente, chegando à 16.428 metros cúbicos por segundo, medida mais baixa desde a manhã de quinta-feira.
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A hidrelétrica de Foz de Chapecó é a última das três do Rio Uruguai, recebendo a água que passa pelas usinas de Machadinho e de Itá. Normalmente, a água do rio passa continuamente pelo duto e pelas turbinas da estação para gerar energia. Quando há excesso de água, é necessário abrir as compotas para que a barragem não se rompa ou transborde. A usina está sem gerar energia desde quinta-feira
As barragens podem ser benéficas no caso de cheias, pois elas amortecem e atrasam a chegada d'água e influênciam diretamente no fluxo do rio. Humberto José da Rocha, professor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), especializado em hidrelétricas, alerta:
- A hidrelétricas tem uma responsabilidade direta sobre o fluxo do rio, se elas não abrem as compotas elas podem romper e daí é uma catastrofe - alerta.
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