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Há 24 anos no cargo, o senador José Sarney (PMDB-AP) não deve disputar uma vaga no Senado nas eleições deste ano. Conforme o Estadão , o parlamentar disse a aliados que não concorreria à reeleição. A informação também foi divulgada em nota por um assessor do político.
Pivô de uma crise entre o diretório estadual do PT no Amapá e a direção nacional do partido, Sarney foi vaiado nesta segunda-feira, ao participar de evento em Macapá ao lado da presidente Dilma Rousseff. Sarney também recebeu uma alfinetada pública do governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), que tenta garantir o apoio do Partido dos Trabalhadores à sua reeleição.
Dilma viajou a Macapá para entregar 2.148 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida. Em sua primeira visita ao estado desde que assumiu a Presidência da República, Dilma acompanhou a solenidade ao lado de Capiberibe e do ministro das Cidades, Gilberto Occhi. Sarney também estava no palco, na mesma fileira, mas posicionado a algumas cadeiras de distância e não discursou.
O nome de Sarney foi vaiado em cinco momentos: quando o senador peemedebista foi convidado a subir ao palco e em todas as ocasiões em que seu nome foi mencionado pelas autoridades que discursaram. Além de Capiberibe e Dilma, tiveram direito à fala Occhi e o prefeito de Macapá, Clécio Luís (PSol). Dilma se referiu a Sarney apenas uma vez no seu discurso.
- Queria cumprimentar dois senadores que são importantes lá em Brasília e que ajudam o governo federal a construir os projetos aqui no Amapá: o senador João Capiberibe e o senador José Sarney, ex-presidente da República - afirmou a presidente, sob o som de aplausos dirigidos a Capiberibe pai misturados às vaias a Sarney.
* Com informações do Estadão Conteúdo