Ocupação fica no extremo-sul de Porto Alegre
Foto: Ronaldo Bernardi/Agência RBS

A reintegração de posse de um terreno no extremo-sul de Porto Alegre, marcada para o início da manhã desta terça-feira, acabou não ocorrendo. O motivo, conforme a Brigada Militar, é que o proprietário da área ocupada não cumpriu com as obrigações tratadas em encontros com órgãos públicos.
- O proprietário do terreno tem de trazer os meios para desmanchar as casas e levar os materiais. Foram feitas várias reuniões, e os advogados dele também foram avisados. Só tinha um caminhãozinho lá - explica o tenente-coronel Oto Amorim.
Aproximadamente cem policiais do 21º Batalhão de Polícia Militar (BPM), do Batalhão de Operações Especiais (BOE) e do 4° Regimento de Polícia Montada (4º RPMon) foram mobilizados para a ação. Também estavam no local oficial de Justiça, CEEE, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Conselho Tutelar.
Há mais de um mês, um grupo de pessoas ocupou um terreno particular e começou a construir casas de madeira no local, que tem entrada pela Rua Marcirio da Silva Barbosa, no bairro Hípica. A Brigada Militar estima que haja cerca de 200 pessoas na área.
Os policiais que dariam apoio para o cumprimento da reintegração de posse foram direcionados a fazer operações no Extremo-Sul.
- As operações visam a apreensão de armas e munições. Desde o início do ano, apreendemos (21º BPM) mais de mil munições e mais de 110 armas - acrescenta o tenente-coronel.
