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O último boletim da Defesa Civil, atualizado às 11h desta terça-feira, mostra uma redução no número de pessoas fora de casa devido a cheias no Rio Grande do Sul - passou de 20.436 para 19.325. O órgão estadual calcula 1.528 desabrigados e 17.797 desalojados em 146 municípios.
São 122 cidades em situação de emergência e duas em estado de calamidade pública (Barra do Guarita e Iraí). A Fronteira Oeste segue sendo a região com situação mais preocupante. As cidades que apresentam o maior número de pessoas fora de casa são Itaqui (10.799) e Uruguaiana (6.072). São Borja, que no balanço do início da manhã tinha 2,9 mil pessoas em abrigos ou em residências de outras pessoas devido às inundações, agora tem 800.
As chuvas provocaram pelo menos duas mortes: Eracildo Luiz Assmann, 56 anos, de Arroio do Tigre, e José Lindomar da Silva, 40 anos, de Jacutinga. A namorada de Eracildo, Paula Thon, 23 anos, segue desaparecida, e o Corpo de Bombeiros faz buscas.
Previsão de tempo seco para o RS
A terça-feira começou com frio e previsão de tempo seco para o Rio Grande do Sul. Das cerca de 35 estações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Estado, apenas a de Chuí, registrava marca acima de 10°C. A expectativa é de que não haja chuva ao longo do dia, conforme a Somar Meteorologia. À tarde, as marcas devem variar de 15°C a 20°C.
- O destaque fica para o tempo seco. Pode chover na quarta-feira na Metade Norte e, na quinta, em Porto Alegre. Mas não há previsão de chuva generalizada para esta semana - salienta o meteorologista Celso Oliveira.
Em vídeo, veja como está Uruguaiana:
Maior cheia das últimas três décadas
Enxurrada como a deste ano não era vista no Rio Grande do Sul desde 1983, que atingiu cidades como Itaqui, Iraí, São Borja e Uruguaiana.