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A sexta-feira começa com chuva em praticamente todo o Estado, mas ao menos dá uma trégua na região Noroeste e Norte que amanhecem apenas com nebulosidade e chuva leve.
Ao longo do dia as áreas de instabilidade no Rio Grande do Sul tendem a enfraquecer, para voltar a se intensificar na madrugada de sábado na Metade Norte.
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Chuva mais forte será no Litoral e na região Central - Santa Maria, Caçapava do Sul e São Gabriel - deve concentrar o maior volume - 50 mm. O menor volume será também no norte, em Iraí e Erechim, com 3 mm, se acordo com a Somar Meteorologia. A instabilidade sobre o Estado deve permanecer até o dia 7.
Em Porto Alegre a situação não é diferente: amanhece com chuva com forte, que deve enfraquecer ao longo do dia. A máxima fica em 22°C e a mínima é de 14°C. No Estado, a temperatura máxima fica em 26°C, em Montenegro, e a mínima é de 10°C em Canguçu.
Confira imagens da enchente em São Borja:
Na sexta-feira, a chuva começará no Norte, mas depois deve atingir a Serra, a Região Central e a Fronteira Oeste. No final de semana, a precipitação será mais forte. Iniciando na madrugada de sábado, a chuva forte deve atingir os municípios da Fronteira e do Centro, com volumes que ficarão entre os 30 e os 40 milímetros. Também deve chover no Norte, mas com menos intensidade.
No domingo volta a chover no Oeste e a frente fria começará a avançar pelo Sul, causando chuva intensa em municípios da Campanha.
- O tempo no Rio Grande do Sul só voltará a ficar estável na segunda-feira, mas na quarta deve voltar a chover - explica Thaize.
Com isso, as coordenadorias da Defesa Civil nas regiões Norte e Fronteira Oeste afirmam que os municípios prejudicados pelo temporal da semana passada seguem em estado de alerta para novos prejuízos.
Em Passo Fundo, no Norte, a Defesa Civil que atende 84 municípios da região segue mobilizada para arrecadar e distribuir doações aos moradores prejudicados, principalmente Iraí, que tem 635 moradores fora de suas residências.
- Estamos arrecadando roupas de cama, colchões, cobertores, alimentos não perecíveis, água e móveis para doar aos moradores atingidos - afirma o tenente Marcos Bier, coordenar adjunto da Defesa Civil na região Norte.
Segundo ele, até a tarde desta quarta-feira, já foram encaminhados quatro caminhões com doações para os municípios mais prejudicados. O órgão conta com a ajuda de voluntários e escoteiros para a separação e o carregamento das doações.
Na Fronteira Oeste, onde ainda há 5.333 pessoas desabrigadas ou desalojadas, o trabalho da Defesa Civil é semelhante.