Dois anos e meio após o naufrágio que deixou 32 mortos em Giglio, na Itália, o navio Costa Concordia voltará a flutuar nesta segunda-feira. A embarcação, deve ser erguida para que a estrutura seja desmontada. As informações são do jornal italiano Corriere Della Sera.
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O navio será ancorado por rebocadores e levado para o mar aberto - 30 metros a leste de onde foi encalhado. Depois, segue para Genoa, no leste da Itália.
- Agora vamos ver se os nossos cálculos estavam corretos - disse Nick Sloane, chefe do consórcio que deve remover os destroços, ao Corriere Della Sera.
$ 1,5 bilhão
Até o momento, a operação custou 1 bilhão, mas o valor ainda não inclui o transporte para Genoa - destino da embarcação - e a recuperação ambiental.
Relembre o naufrágio
O navio Costa Concordia partiu de Civitavecchia, na região de Roma. O cruzeiro, de uma semana, passaria pelo Mar Mediterrâneo com escalas programadas nas cidades de Savona, Marselha, Barcelona, Palma de Mallorca, Cagliari e Palermo, conforme informações da assessoria de imprensa da Costa Crociere, empresa proprietária do navio.
Durante a noite, o navio se chocou contra uma rocha e encalhou em um banco de areia, próximo à ilha de Giglio, na Toscana, a cerca de 40 quilômetros do continente. O casco da embarcação quebrou, o navio virou e ficou parcialmente submerso. O processo de evacuação e resgate começou logo depois.
O navio levava 4.231 pessoas a bordo. Segundo o Itamaraty, os 47 passageiros e seis tripulantes brasileiros que estavam no navio foram resgatados e passam ilesos - destes, 11 eram gaúchos, naturais de Porto Alegre.
Em uma área de quase dois mil metros quadrados a cruzar o oceano, o Costa Concordia esbanjava luxo com quatro piscinas, 1,5 mil camarotes, 13 bares, cinco restaurantes, um spa de seis mil metros quadrados, pista poliesportiva e cinema, entre outras regalias.
