O primeiro ônibus da empresa Trevo foi impedido de sair da garagem na madrugada desta segunda-feira, em Porto Alegre. Pelo menos 50 pessoas bloquearam a saída do coletivo da garagem da Rua Coronel Massot, na zona sul da Capital, a exemplo do que ocorreu na madrugada de sexta-feira.
Assim como na sexta-feira, os lotações que cobrem a Zona Sul foram autorizados a transportar passageiros de pé (a tarifa é de R$ 4,40). Outras empresas que atendem o consórcio STS e Unibus também estão em alerta para atenderem a demanda.
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O ônibus impedido de sair foi o da linha Serraria, que deveria ter deixado a garagem às 3h48min. Em seguida a linha 284 - Belém Velho, que sairia às 4h25min, também foi impedido de sair. A Brigada Militar está no local.
O delegado sindical Alceu Weber disse em entrevista à rádio Gaúcha que houve tentativa de negociação com a empresa, mas que ela somente ocorreria na Justiça. Durante a tarde, Weber disse que a categoria vai procurar o Ministério Público do Trabalho.
A paralisação ocorre por causa da demissão por justa causa de um funcionário, mesmo motivo do protesto de sexta-feira, quando 120 mil passageiros foram afetados e 200 ônibus deixaram de operar com a paralisação.
Em nota, a Trevo disse que, em abril deste ano, dois colaboradores brigaram em frente às instalações da empresa. Os funcionários foram demitidos por justa causa, como é a política da organização. A Trevo é a maior empresa do consórcio STS, responsável por 200 ônibus dos 470 do consórcio - cerca de 40%.
