Doze dos 17 ativistas presos no sábado pela Polícia Civil foram libertados na madrugada desta quinta-feira do Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio, depois de serem beneficiados por habeas corpus. Todos eles são investigados pela Operação Firewall, da Polícia Civil do Rio, que averigua atos violentos em protestos.
Na quarta-feira, os cinco ativistas que não foram beneficiados por habeas corpus tiveram prorrogada por mais cinco dias a prisão temporária, que venceria nesta quinta-feira. São eles: Elisa de Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, Tiago Teixeira Neves da Rocha, Eduarda Oliveira Castro de Souza, Camila Aparecida Rodrigues Jourdan e Igor Pereira D'Icarahy.
Nove pessoas que estão foragidas desde sábado também tiveram a prisão temporária prorrogada por cinco dias, por decisão do juiz da 27ª Vara Criminal da capital Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau.
A Polícia Civil do Rio disse que os ativistas que tiveram mandados de prisão expedidos planejavam ataques na capital fluminense. Segundo os investigadores, Sininho (que foi presa em Porto Alegre) exercia um papel de liderança. Organizações não governamentais, como Justiça Global e Anistia Internacional, criticaram as prisões. Protestos nesta semana pediram a liberação dos ativistas.
Quem foi libertado
Joseane Maria Araújo Freitas
Gerusa Lopes Diniz
Karlayne Moraes da Silva Pinheiro
Eloisa Samy Santiago
Rebeca Martins de Souza
Emerson Raphael Oliveira da Fonseca
Rafael Rêgo Barros Caruso
Filipe Proença de Carvalho Moraes
Felipe Frieb de Carvalho
Pedro Brandão Maia
Bruno de Souza Vieira Machado
Gabriel da Silva Marinho
* Agência Brasil