Zero Hora publicou na terça-feira uma reportagem sobre o primeiro bairro sustentável do Rio Grande do Sul, que deverá começar a ser construído em Pelotas ainda neste ano com previsão de ficar completamente pronto em 10 anos. O empreendimento será o primeiro bairro do Estado a ser certificado pela organização "US Green Building Council" por meio do selo "Leed for Neighborhood Development".
Como será o primeiro bairro sustentável do Rio Grande do Sul
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Algumas dúvidas que surgiram entre os leitores:
1) A matéria é uma publicidade?
Não. A reportagem descreve um empreendimento que representa uma novidade imobiliária no Estado. Em projetos de sustentabilidade, é comum que sejam citados exemplos positivos - sejam de empresas privadas ou de instituições públicas. Zero Hora avisa a seus leitores, com os dizeres "informe comercial", "informe publicitario" ou "conteudo publicitario" quando algum conteudo não foi produzido pela redação e se trata de publicidade.
2) Considerando que na maioria das vezes o empregado não escolhe onde trabalhar, quantas pessoas, de fato, irão trabalhar e viver no mesmo lugar?
O escritório de engenharia responsável pelo projeto não tem essa estimativa, mas informa que 20% do empreendimento será destinado à área comercial e o restante será residencial. Um dos requisitos para ganhar a certificação de bairro sustentável é ter, para cada residência, paradas de ônibus em um raio de, no máximo, 400 quilômetros para incentivar o uso do transporte público.
3) Toda necessidade de luz será suprida com fontes renováveis?
Não. A energia eólica ou por fonte solar poderá acarretar em uma economia de até 40% da conta de luz, mas cerca de 60% da eletricidade ainda terá de vir da concessionária local.
4) O bairro não é 100% autossustentável?
Não. Nenhum bairro no mundo tem tecnologia suficiente para ser 100% autossustentável.
5) Em Porto Alegre, as construções são obrigadas a ter sistema de captação da chuva?
Depende. Se o terreno for tapado com piso impermeável, o proprietário tem de fazer uma cisterna para coletar chuva e, depois, ir despejando essa água aos poucos na rede coletora e assim evitar entupimento de bueiros. O que se propõe no bairro Quartier é diferente: a água captada da chuva seria reaproveitada para regar plantas ou para usar em vasos sanitários.