Veja imagens do Rio Gravataí desta terça-feira:

A causa da mortandade de peixes no Rio Gravataí, observada na terça-feira entre Porto Alegre e Canoas, é a falta de oxigênio na água, concluíram técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Medições feitas pelo órgão apontam que, em alguns pontos, o índice estava mais de 10 vezes abaixo do normal.
Foi observado que o ponto mais crítico era o entorno da ponte estaiada da Rodovia do Parque (BR-448) - no local, havia 0,5 miligramas de oxigênio por litro (mg/l), enquanto o normal é cerca de 6 mg/l. Na ponte da BR-116, a medição de oxigênio estava em 1,5 mg/l.
Além da poluição - lixo e esgoto -, as condições climáticas contribuíram para a morte de centenas de animais, de várias espécies e tamanhos. Houve uma alteração de temperatura considerável, e a mudança no sentido do fluxo do Guaíba represou as águas do Gravataí, acarretando a concentração de matéria orgânica.
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- Agora, a mudança no vento sul deu vazão, diluindo a poluição - afirma o engenheiro químico Vilson Trava Dutra Filho, do serviço de emergência da Fepam.
Ainda são aguardadas outras análises das amostras coletadas. O Ph da água já foi checado e está em nível normal. Além da mancha escura, misturando peixes e lixo, o cheiro forte chamou a atenção de quem passava pelo local.
*Zero Hora