Tenho acompanhado o debate em torno do novo plano diretor de Torres, cidade onde passei os melhores momentos da infância e adolescência, e que se mantém viva na minha memória afetiva. Até 2006, tinha apartamento na cidade, e ainda sonho em ter outro refúgio onde possa estar perto do mar, porém não mais lá.
Ao ler sobre a possível autorização para construir prédios de até 10 andares na orla, minha primeira reação foi ser contra. Concordei com quem é desfavorável à mudança da lei: haverá menos tempo de sol batendo na praia, descaracterização do cenário, menos ventilação natural etc. Mas, depois, com desânimo, refleti: a esta altura, que diferença faz?
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