Em dois anos, Santa Catarina se vê diante da quarta onda de atentados criminosos. Mesmo com outras três crises, o Estado foi surpreendido pelas ocorrências iniciadas nos últimos dias. Para o ex-secretário de Segurança Pública de Minas Gerais, Luiz Flávio Sapori, Santa Catarina não evoluiu na inteligência e monitoramento das facções criminosas organizadas:
- O trabalho de segurança tem que antecipar os fatos. As autoridades do Estado precisam diagnosticar a estrutura da organização. É inadmissível que não tenham aprendido a lição - criticou.
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Mestre em Ciência Jurídica, Alceu de Oliveira Pinto Júnior avalia que Santa Catarina precisa investir no sistema prisional - de onde teriam partido os ataques. Ele sugere que os presos sejam separados conforme as penas, reincidência, entre outros, para evitar o crescimento das facções nas unidades do Estado.
Incêndio na Tapera, em Florianópolis, na manhã desta terça-feira
MP e OAB veem melhora na atuação do Estado