
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa revelou a investigadores que a compra da refinaria de Pasadena envolve um esquema de corrupção com pagamento de propinas, segundo o Jornal Nacional. E ainda afirmou ter recebido propina de R$ 1,5 milhão na aquisição do estabelecimento.
Os interrogatórios começaram no dia 29 de agosto, na Superintendência da Polícia Federal no Paraná, onde ele está preso desde a Operação Lava-Jato. Os depoimentos foram acompanhados por um delegado, um procurador, um escrivão e pela defesa. O material foi gravado em vídeo, anotado, criptografado - transformado em códigos para evitar a leitura de pessoas de fora da investigação - e depois guardado um cofre.
Revista divulga nomes de políticos delatados por ex-diretor da Petrobras
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Para ter a pena reduzida, Costa precisa tem que comprovar as acusações. A decisão sobre as revelações que envolvem nomes de políticos cabe ao Supremo Tribunal Federal. O relator do caso é o ministro Teori Zavascki.
Preso na Operação Lava-Jato, Costa não deu nenhuma declaração à CPI da Petrobras nesta quarta-feira, em Brasília. O ex-diretor deixou a cidade no início da tarde e retornou a Curitiba, onde permanece detido na carceragem da Polícia Federal.