
Até agora, todas as consequências de uma possível independência da Escócia não passam de especulações de ambos os lados do debate.
O que poderia melhorar?
Aqueles que apoiam a independência acreditam que a Escócia "seria mais rica" se separando da Grã-Bretanha. A ideia é que o governo possa tomar suas próprias decisões sobre como arrecadar recursos, como o petróleo, e controlar como o dinheiro é investido.
Exemplo: ao invés de gastar bilhões de libras em armas nucleares, o governo escocês pretende investir em programas sociais como o subsídio de creches públicas e incentivos educacionais para que jovens escoceses não tenham que sair do país em busca de melhores oportunidades.
O que poderia piorar?
A campanha unionista argumenta a independência traria instabilidade financeira e social à Escócia. Bancos retirariam seus investimentos do país e os mercados entrariam novamente em recessão. Para os unionistas, a permanência da Escócia no Reino Unido dá "o melhor de dois mundos" ao país.
Enquanto o parlamento escocês pode tomar decisões locais sobre a saúde e transporte, colhe os benefícios de ser parte de uma economia maior dentro da Grã Bretanha. Como parte do Reino Unido, a Escócia pode comercializar seus produtos mais facilmente com outras áreas do país, tendo acesso a mais empregos. Permanecendo na União, a Escócia também tem a proteção das forças armadas da Grã Bretanha e influência no Conselho de Segurança da ONU.