A Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforçou em nota o alerta à população e aos serviços de saúde sobre a evolução rápida do vírus chikungunya. A doença, que é transmitida pelo mesmo mosquito vetor da dengue, teve casos confirmados no norte e nordeste do Brasil nos últimos dias. Segundo a SMS, a possibilidade de proliferação em Porto Alegre é menor que em outras regiões do país.
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- A população brasileira não tem anticorpos para este vírus, o que faz com que a proliferação seja muito intensa num primeiro momento. Estudos internacionais apontam que a taxa de ataque (capacidade de proliferação) da Chikungunya pode chegar a 68% nas populações onde a doença se manifesta - afirma a enfermeira epidemologista Adelaide Kreutz, da Equipe de Vigilância a Doenças Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde.
Além de pelo Aedes Aegypt, vetor da dengue, a chikungunya pode ser transmitida pelo Aedes Albupictus, presente em todo o Brasil. Segundo o médico Benjamin Roitman, coordenador da Equipe de Doenças Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde, a doença não é letal, mas pode gerar sequelas permanentes. A artrite aguda causada pelo vírus pode permanecer por até um ano, mesmo após o tratamento.
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