Bruna Vargas - de Tramandaí
Usuária do transporte público por boa parte da vida, a jornalista Tatiana Roesler, 40 anos, sentiu necessidade de ter um carro após o nascimento da filha mais velha, há seis anos. À época, queria domar um elemento tão volátil quanto precioso: o tempo. Se economizado nas viagens, seria revertido em mais momentos com Martina. Hoje mãe de dois filhos cada vez menos dependentes, morando perto da escola e a poucos quilômetros do trabalho, ela vive em contrariedade. Ao mesmo tempo em que, virtualmente, ganha condições para deixar de usar o carro, cujos gastos ficam em torno de R$ 10 mil anuais, tornou-se dependente dele. O veículo pessoal virou a primeira opção - muitas vezes, considerada a única - para realizar pequenos deslocamentos na cidade de segunda a sexta e trajetos maiores no fim de semana.
A convite de Zero Hora, a jornalista topou encarar, na sexta-feira passada, o desafio proposto pelo Dia Mundial Sem Carro nesta segunda-feira: passar um dia inteiro sem girar a chave. Veja como foi a experiência: