Representante do trabalhismo de Leonel Brizola - que estatizou empresas estrangeiras durante seu governo no final da década de 1950 -, Vieira da Cunha não teme defender concessões à iniciativa privada na sua plataforma ao Palácio Piratini.
Afirma que, se ganhar a eleição, vai assinar parcerias público-privadas (PPPs) para ampliar a infraestrutura do Estado e alavancar o crescimento. O pedetista é o primeiro de uma série de entrevistas que ZH faz com os quatro candidatos com melhor desempenho nas pesquisas de intenção de voto. As sabatinas são realizadas conforme a disponibilidade de agenda dos concorrentes.
Em vídeo, confira as respostas de Vieira da Cunha:
Com tantas dificuldades estruturais e financeiras no Estado, o que motiva o senhor a concorrer a governador?
Acredito no potencial do Estado. O RS é um Estado maior do que seus problemas todos somados. Nosso crescimento tem sido maior do que o nacional em função da nossa agricultura e agropecuária. Somos um povo trabalhador, que desbravou outras regiões e levou desenvolvimento. Temos tudo para superar este quadro de dificuldades. A situação é grave, somos o Estado mais endividado, tivemos déficit orçamentário de R$ 1,4 bilhão no ano passado e um déficit financeiro de R$ 4 bilhões, mas entendo que, com um conjunto de ações que pretendemos tomar, podemos superar as dificuldades.