A Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de Santa Catarina (Aacrimesc) divulgou nota de esclarecimento nesta sexta-feira sobre os recentes atentados ocorridos no Estado. Além de afirmar que é contra qualquer espécie de ato de violência, a entidade usa o texto para rebater autoridades do governo estadual que vincularam advogados as ações terroristas da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC).
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"Sobre as declarações de autoridades públicas veiculadas pela imprensa, que vinculam advogados (gravatas) aos atos de violência praticados pelo Primeiro Grupo Catarinense, sem, contudo, nominar os envolvidos, a Aacrimesc esclarece que se tratam, novamente, de manifestações genéricas e irresponsáveis que tentam justificar a ineficiência estatal transferindo responsabilidades", diz na nota.
A associação ainda endossa a declaração da juíza da Vara Regional de Execuções Penais de São José, que, em nota oficial divulgada na quinta-feira, "admite e denuncia todas as mazelas do Sistema de Segurança Pública Catarinense, especificamente no Complexo de São Pedro de Alcântara, confirmando não só a carta redigida pelos reeducandos como a sua existência anterior aos atentados, deixando claro que referido documento, quando recebido dias atrás, foi imediatamente encaminhado às autoridades responsáveis".
A associação, além de reforçar que repudia acusações superficiais contra advogados, diz que "encaminhou expediente à Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina para que as providências cabíveis sejam adotadas, a fim de que cessem imediatamente estas inverídicas insinuações, prevenindo futura reiteração".