Além da pressão por resultados nas ruas diante da quarta onda de atentados, os agentes de segurança de Santa Catarina agora vivem sob a massacrante dor de terem suas casas e familiares como alvo de bandidos. Não bastasse o enfrentamento diário com suspeitos, policiais e agentes prisionais tiveram residências e veículos atingidos por incêndios e tiros em pelo menos 15 das mais de 50 ocorrências registradas desde sexta-feira em todo o Estado.
Assim como nas ordens vindas de dentro das unidades prisionais que motivaram os atentados de 2012 e 2013, mais uma vez a orientação do crime organizado para os bandidos inclui ataques aos agentes de segurança como meta.
- O carro é um bem material que podemos recuperar. A vida do meu marido, não. Ele é pago para dar segurança à população. Mas quem vai dar segurança para ele? - desabafou a esposa de um policial que teve o veículo atingido por um incêndio na madrugada desta quinta-feira.
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