
A sexta-feira é marcada pelo entra e sai no Palácio da Alvorada, em Brasília. A presidente Dilma Rousseff reúne-se, principalmente, com os cotados para a equipe econômica. A intenção é anunciar nesta sexta-feira os nomes mais esperados desde o resultado da eleição. As informações são do Blog Acerto de Contas da Rádio Gaúcha.
Por enquanto, os acertos são para que Nelson Barbosa fique no Ministério do Planejamento. Os outros dois nomes são Joaquim Levy e Alexandre Tombini. Levy deve ir para o Ministério da Fazenda e Tombini deve continuar no Banco Central.
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Se confirmada esta distribuição, é o que agrada o mercado em geral. O preferido para a Fazenda era o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco. O executivo foi convidado nesta semana por Dilma, mas recusou.
Os mais cotados:
Alexandre Tombini
Crédito: Marcos Oliveira/Agência Senado

Perfil: atual presidente do Banco Central, é formado em Economia e tem PhD na área pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. É servidor concursado do Banco Central desde 1998.
Status: tem credibilidade no mercado, mas Dilma gostaria que seguisse no comando da política monetária.
Henrique Meirelles
Crédito: Valter Campanato/ABr

Perfil: foi presidente do Banco Central no governo Lula, entre 2003 e 2011. Antes disso, foi presidente mundial do BankBoston. É formado em Engenharia Civil e tem mestrado em Administração. Em 2002, foi eleito deputado federal pelo PSDB.
Status: teria o respaldo de Lula e do mercado financeiro, mas há restrições de Dilma.
Joaquim Levy
Crédito: Valter Campanato/ABr

Perfil: foi secretário do Tesouro no governo Lula e secretário da Fazenda do Rio de Janeiro no governo de Sérgio Cabral (PMDB). Atualmente, é administrador de fundos do banco Bradesco.
Status: teria sido indicado a Dilma e seria uma opção tanto para a Fazenda quanto para o Banco Central.
Nelson Barbosa
Crédito: José Cruz/ABr

Perfil: professor da Escola de Economia de São Paulo (FGV-EESP), é PhD em Economia pela New School for Social Research (Nova York, EUA). Foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda, de 2011 a 2013.
Status: é bem visto pelo mercado e tem feito discurso favorável à maior responsabilidade fiscal.