
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), teria recebido R$ 1 milhão para sua campanha em 2010 vindos dos esquemas de corrupção e propina na Petrobras. Quem afirmou foi o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, em um de seus depoimentos de delação premiada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo o jornal, o petista é um dos muitos políticos citados por Paulo Roberto Costa em seus depoimentos sigilosos. Outros nomes lembrados pelo ex-diretor da Petrobras seriam o da ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffman (PT), do ex-senador Sérgio Guerra (PSDB), já morto, e do ex-governador de Pernambuco e candidato a Presidente Eduardo Campos (PSB), também já morto.
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Em um de seus depoimentos, Paulo Roberto teria informado que o dinheiro foi solicitado por Mário Barbosa Beltrão, empresário, presidente da Associação das Empresas do Estado de Pernambuco (Assimpra) e amigo de infância do petista. O dinheiro teria saído da cota de 1% do PP, que controlava politicamente a diretoria de abastecimento da Petrobras - que era dirigida por Paulo Roberto. Além do PP, PT e PMDB tomavam conta de unidades da estatal - cada diretoria arrecadava 1% de cada grande contrato assinado.
Ainda segundo o Estadão, a lista de parlamentares beneficiados com o esquema da Petrobras teria 32 nomes, entre deputados e senadores.
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