
Após roubos e clonagem de veículos na Grande Porto Alegre, pelo menos 14 integrantes de uma quadrilha usavam o dinheiro para ostentar uma vida típica de classe alta. As informações são da Rádio Gaúcha.
O grupo, desarticulado na manhã desta quinta-feira pela 14ª Delegacia da Capital, promovia festas com mulheres e em locais de luxo, também comprava e usava lanchas, praticava tiro ao alvo com armas longas e chegou a alugar uma sala comercial por pelo menos R$ 3 mil mensais em torre de shopping na zona sul da cidade. Desde abril, os criminosos teriam movimentado cerca de R$ 3 milhões.
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Operação Nômades
De acordo com o titular da 14ª DP, delegado Tiago Baldin, a investigação começou há quatro meses e, nesta quinta-feira, foram cumpridos 21 mandados de busca e cinco de prisão preventiva (mais duas prisões foram em flagrante) nas cidades de Porto Alegre, Viamão, Imbé e Tramandaí. A quadrilha agia em toda a Região Metropolitana furtando e roubando veículos.
Ostentação
A ostentação foi comprovada em escutas telefônicas, monitoramento feito pelos policiais e também por meio de fotos em redes sociais. O grupo constituiu empresa jurídica, alugou uma sala comercial como base dos seus integrantes e, de acordo com a investigação, isso tudo simplesmente para mostrar poder e riqueza.
- Eles tinham dois principais tipos de hobby: além das festas que duravam um final de semana inteiro, usavam lanchas em marinas da Capital (uma que tinha sido roubada foi recuperada em Cachoeirinha) e um integrante praticava tiro ao alvo com armas longas - afirma Baldin.
Foto: Polícia Civil/Divulgação

Crimes
A polícia identificou vários tipos de crimes praticados. Chamaram a atenção dos agentes o uso e falsificação de documentos falsos para tentar regularizar na Marinha do Brasil uma lancha roubada. Os outros crimes são roubo, furto e clonagem de veículos, estelionato e furto e roubo de embarcações.
* Rádio Gaúcha