
A disputa para o Senado custou, no total, R$ 5,5 milhões aos candidatos que participaram da eleição no Rio Grande do Sul em algum momento - Beto Albuquerque (PSB) foi substituído por Pedro Simon (PMDB) durante a campanha.
Conforme os dados finais da prestação de contas referente ao primeiro turno, divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quarta-feira, a média de despesas dos concorrentes a senador ficou em R$ 792 mil. Essa conta exclui Rubens Goldenberg (PRP), único dos oito participantes que aparece como não tendo apresentado suas contas ainda.
O TSE também liberou as informações financeiras dos candidatos a deputado estadual e federal e dos postulantes ao Piratini que não se classificaram para o segundo turno - Ana Amélia Lemos (PP), por exemplo, investiu R$ 6,3 milhões, e Vieira da Cunha (PDT), R$ 2,1 milhões. Os dados completos serão divulgados posteriormente.
O sistema de busca do site do tribunal permite a consulta a tudo o que foi arrecadado e declarado como despesa pelos concorrentes mediante a busca pelo nome do candidato que se deseja verificar. Mas só é possível verificar um nome por vez, o que dificulta comparações.
Entre os pretendentes a uma vaga no Senado, Simone Leite (PP) foi quem mais gastou: R$ 2,2 milhões. O concorrente mais comedido foi Julio Flores, do PSTU, que declarou R$ 8 mil em gastos. Na média de todos os participantes, cada voto recebido pelos candidatos equivaleu a R$ 1 em investimento na campanha.
Julio Flores teve a melhor relação custo-benefício entre a quantidade de dinheiro aplicada e o número de eleitores conquistados - desembolsou o equivalente a R$ 0,36 para cada um de seus 22,3 mil votantes. O pior desempenho financeiro foi de Ciro Machado, que investiu R$ 4,82 para cada um de seus 6,9 mil eleitores. A taxa de Lasier Martins (PDT) ficou em R$ 0,40 (teve 2,1 milhões de votos), e a de Olívio Dutra (PT), em R$ 0,78 (2 milhões de votos).