O major Edson Santos, ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha, e outros três policiais militares tiveram a prisão preventiva decretada pela Auditoria de Justiça Militar. Eles são acusados de corrupção ativa de testemunhas durante as investigações do desaparecimento e morte do pedreiro Amarildo de Souza, em 14 de julho de 2013. Os quatro PMs - Santos, o tenente Luiz Felipe de Medeiros e os soldados Newland de Oliveira e Silva Júnior e Bruno Athanasio -, já estavam presos por decisão da 35ª Vara Criminal da capital fluminense.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, os policiais fizeram pagamentos para que duas testemunhas acusassem o traficante Thiago da Silva Neris, o Catatau, pela morte de Amarildo. Uma das testemunhas, que estava no programa de proteção do governo do Estado, está desaparecida desde agosto passado.
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Policiais suspeitos de matar Amarildo podem ter torturado outras 22 pessoas na UPP da Rocinha
O inquérito policial e a denúncia do MP apontam que Amarildo foi torturado e morto por policiais da UPP da Rocinha - 25 PMs são acusados de envolvimento no crime. O corpo não foi encontrado.
Relembre o caso
Amarildo desapareceu na noite de 14 de julho de 2013, aos 43 anos, quando foi conduzido por policiais à sede da UPP da Rocinha "para averiguação". Em processo que tramita na 35ª Vara Criminal do Rio, 25 policiais militares são acusados de envolvimento na tortura seguida de morte e ocultação de cadáver do pedreiro.
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