
Cerca de 300 moradores e veranistas protestaram na tarde deste sábado pedindo por uma guarita de salva-vidas no balneário Serra Azul, em Arroio do Sal, no Litoral Norte. A manifestação acontece depois que um homem morreu afogado no local na semana passada, ao tentar salvar a enteada de 12 anos.
A região é considerada de risco pelos moradores, pois está entre duas guaritas de salva-vidas, a de número 23, de Arroio do Sal, e a 22, de Itapeva. São 2,5 quilômetros sem a presença de salva-vidas.
Após morte de três por afogamento, prefeitura de Torres promete reforço na sinalização
Leia as últimas notícias de Zero Hora
Segundo a servidora pública Dalva Lipert, que mora no local há 25 anos, essa é a segunda morte por afogamento na região nos últimos anos.
- Não podemos esperar mais, quem será o próximo? Nós encaminhamos um abaixo-assinado pedindo mais guaritas ainda no governo Yeda. Agora, estamos com ofício assinado pelos vereadores e pelo prefeito de Arroio do Sal e vamos encaminhar ao novo governador e ao Corpo de Bombeiros - diz a moradora.
A última morte na região aconteceu em 25 de dezembro. Jéferson Schutz, 37 anos, teria tentado salvar a enteada de 12 anos que caiu em um buraco no mar e acabou sendo levado por uma corrente. Moradores foram de carro buscar ajuda na guarita de Arroio do Sal, a 800 metros do local.
- A necessidade de uma guarita no local já foi verificada, mas ainda não há orçamento para mantê-la -, afirmou o Tenente da Operação Golfinho, Evaldo Rodrigues de Oliveira Júnior.
A orientação, segundo o tenente, é de que os banhistas não se afastem mais de 300 metros de uma guarita. Mesmo assim, fiscais de Operação Golfinho transitam a pé entre uma guarita e outra.