Dois pedreiros escavavam um terreno no Bairro Lageado, Zona Sul de Porto Alegre, por volta das 11h de ontem, quando, a cerca de 1m de profundidade, foram surpreendidos com a descoberta de um saco plástico com uma ossada humana. O susto deixa a polícia bem próxima de, enfim, solucionar o misterioso desaparecimento de Cristiane Oliveira de Oliveira, que dura exatos três anos e três meses. Quando os peritos retiraram a ossada da vala, os familiares dela não tiveram dúvidas de que se tratava de Cristiane.
Junto do que restou do corpo, estavam os óculos dela, tênis, roupas e a mochila - ainda com o celular e uma garrafinha que ela costumava carregar com água guardados. De acordo com o perito Márcio Pinto, o estado de decomposição do corpo é compatível com um período de três anos. Junto às mãos, havia resquícios de uma corda _ indicando que a vítima teve as mãos amarradas - e a cabeça também havia sido enrolada com um saco plástico.