A perícia argentina não conseguiu comprovar a existência de rastros de pólvora nas mãos do procurador Alberto Nisman, encontrado morto em seu apartamento, no último domingo, com um disparo na têmpora esquerda. As informações são da Rádio Mitre, de Buenos Aires.
Em entrevista nesta terça-feira, Viviana Fein, promotora que investiga as causas da morte, afirmou que a pequena quantidade de pólvora liberada por armas de pequeno calibre - como a usada no crime, de calibre .22 -, não possibilita um resultado positivo. No entanto, as autoridades argentinas ainda não descartam a possibilidade de suicídio.
- Esse não é um resultado inesperado. O calibre da arma, calibre .22, não permite que a varredura eletrônica dê um resultado positivo. É uma questão técnica - disse Viviana.
De acordo com a procuradora, as investigações seguem e, por enquanto, a conclusão da apuração ainda está "pendente".