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Homens armados fizeram um ataque ao maior museu de Túnis, capital da Tunísia, nesta quarta-feira, matando 21 pessoas - sendo 17 turistas europeus. O primeiro-ministro da Tunísia, Habib Essid, informou que cidadãos da Itália, Espanha, Alemanha e Polônia estão entre os mortos.
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Um grande número de pessoas ficaram feridas no ataque, incluindo três poloneses e dois italianos. O ministério de Relações Exteriores da Itália informou que 100 italianos foram levados para um local seguro.
Cerca de 200 turistas estavam visitando o Museu Nacional do Bardo, localizado próximo ao Parlamento, no centro da capital. Além dos 17 turistas, uma funcionária do museu, um policial e dois atiradores foram mortos.
De acordo com a rádio local, cidadãos da Inglaterra, Itália, França, Espanha e Polônia foram tomados como reféns durante o ataque. Forças de segurança retomaram o controle do museu, mas dois ou três atiradores conseguiram fugir, informou o ministério do Interior. Todos os reféns foram libertados.
O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, disse que condena "veementemente o ataque terrorista (...) nós estamos bastante alertas sobre a situação." O porta-voz do Ministério do Interior, Mohamed Ali, falou à jornalistas que o ataque envolvia "dois ou mais terroristas armados com Kalashnikovs". Nenhum grupo assumiu o ataque até o momento.
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